Entrevistamos Rachel Apple e George Howell, da George Howell Coffee, em Boston. Rachel é gerente de Controle de Qualidade e responsável por supervisionar todo o CQ da George Howell Coffee. George Howell é o fundador da empresa e cofundador do Cup of Excellence, uma competição entre produtores. Essas respostas oferecem insights muito interessantes sobre como uma empresa pode manter práticas rigorosas de CQ, além de ser compradora, torrefadora e barista de café verde.
BH – Na sua opinião, qual é a melhor temperatura para preparar uma degustação?
RA / GH – Ajustamos nossas torres de água Bunn para 212°F – sempre pensamos que queremos a água mais quente possível, já que os copos não são pré-aquecidos. Também pré-aquecemos os servidores térmicos Fetco que usamos para servir, para evitar a perda de calor o máximo possível.
BH – Qual é a sua abordagem para quebrando a crosta — você recomenda mexer até o fundo das tigelas quando 'quebrando a crosta'? Se sim, você tenta contar o número de vezes que mexe?
RA / GH – Fazemos 3 grandes pressões da frente para o fundo do copo, sem atingir o pó. Fizemos alguns testes que mostram um aumento de 0,02 a 0,05 no TDS ao misturar o pó, mas para mim é muito difícil fazer com que todos quebrem e misturem exatamente da maneira correta para manter a consistência em todos os copos. Para manter a consistência, fazemos apenas as 3 grandes pressões na parte superior.
BH – Qual você acha que é o melhor momento para quebrar a crosta?
RA / GH – Fazemos uma pausa de 4 minutos após o momento em que servimos.
BH – Você pré-aquece suas tigelas de ventosa?
RA / GH – Não. Não é possível fazer isso de forma consistente e eficiente ao analisar o número de amostras que costumamos ter.
BH –